
turma de Aprendizes da CBTU, iniciada 15 dias após a formatura da turma anterior
Apesar de ser um número significativo, já que “nunca na história deste CIEE” chegamos a tantas turmas de aprendizes formadas, na prática, superar a marca, por enquanto, apenas ajudou a tirar Pernambuco da última colocação no ranking de desperdício de vagas para os jovens. O primeiro passo de um longo caminho a ser trilhado.
Em 2011, dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam para pouco mais de quatro mil contratações de aprendizes no Estado, o que significa um desperdício de mais de 90% da capacidade de contratação, já que os próprios dados do MTE também mostram existir mais de 40 mil oportunidades para os jovens, apenas em Pernambuco.
De direito, a inserção do jovem, através da aprendizagem é uma luta de todos os brasileiros, mas, de fato, as maiores ações em prol do programa, em âmbito estadual, vêm sendo desenvolvidas e propostas pelo CIEE Pernambuco.
Foi através do CIEE Pernambuco que o programa Aprendiz legal foi lançado no Estado, em parceira com a Fundação Roberto Marinho (FRM), em um grande evento realizado no auditório do Banco Central do Brasil com ampla cobertura pela mídia.
Através de articulações do CIEE-PE, o Jornal do Commercio veiculou um editorial falando a péssima situação do estado na contratação de aprendizes. Além de outras matérias veiculadas em televisão e internet corroborando com a posição da instituição na defesa da aprendizagem.
E, também pelo CIEE-PE, está sendo organizada a edição local do Seminário Apagão de Mão de Obra no Brasil, que discutirá a contribuição da aprendizagem para a formação e a retenção de talentos nas empresas.
O rompimento da barreira dos 300 aprendizes é uma vitória, uma conquista da juventude, mas, sobretudo da instituição que abraçou a causa e caminha firme rumo à ocupação das 44 mil vagas disponíveis em Pernambuco. E combinando nossas ações com uma frase do mestre Paulo Rosas, “nas voltas que o mundo dá, a gente vai chegar lá!”.
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