Economia aquecida, crédito facilitado, grande déficit habitacional e dois grandes eventos internacionais sediados no Brasil. Essa conjunção de fatores transformou a indústria da construção em um canteiro de boas oportunidades de estágio e de emprego, para este e os próximos anos. O construbusiness – cadeia produtiva composta por todos os segmentos envolvidos com a indústria da construção – movimenta nada menos do que 12% do Produto Interno Bruto (PIB) e os investimentos na área, tomando como base apenas os programas governamentais de incentivo ao crescimento, podem chegar a 1,5 trilhão de reais até 2014.

A matéria de capa da edição nº 92 da revista Agitação conta com um raio-X do setor, mostrando que há muitas vagas de estágio sendo criadas direta e indiretamente por essa indústria e que as empresas estão se mobilizando para aumentar as oportunidades de capacitação de jovens, oferecendo condições cada vez mais interessantes para que novos profissionais se interessem por essa área de atuação.
Isso porque há carência de mão de obra qualificada. Por exemplo, o contingente de engenheiros de todas as especializações que saem das universidades por ano está muito aquém das necessidades. Formam-se, por ano, 25 mil engenheiros no País, ao passo em que a Coreia do Sul gradua 80 mil; a Índia, 200 mil; e a China, 300 mil.

A reportagem registrou um depoimento bastante otimista para os estudantes: “Esse é um bom momento para o estagiário mostrar condição de ser efetivado, pois, como a demanda é grande e precisamos atender com rapidez o mercado imobiliário, ele terá função importante”, acredita Grazielle Gomes, coordenadora de estudos de viabilidade e criação da Aflalo & Gasperini, empresa de arquitetura de São Paulo. E ela fala com propriedade, pois o ponto de partida de sua carreira foi justamente o programa de estágio da Aflalo & Gasperini.

A revista Agitação é editada pelo CIEE e pode ser lida gratuitamente no site da organização (www.ciee.org.br).