
Para enfrentar a maratona do mercado de trabalho é preciso estar preparado. Por isso, além de colocarem em prática, na maioria dos casos, a primeira experiência profissional, os jovens do Programa Aprendiz Legal, vinculados ao Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE) têm uma intensa carga de atividades em sala de aula. E fora dela também.
Em atividade extraclasse, os alunos das educadoras Márcia Xavier e Kelma Barros visitaram a 10º Feira de Miniempresas, realizada no Shopping Guararapes. Os aprendizes assistiram as apresentações da feira e conheceram o processo de vendas ao consumidor.
Em outra atividade, os jovens apresentaram um projeto sobre o Programa Aprendiz Legal para estudantes do Colégio Francisco de Paula em Camaragibe. Participaram desta atividade, aprendizes da Nestlé, IBI Cards, Instituto Nordeste e Cidadania, Arezzo, Myosotis, também alunos da educadora Márcia Xavier.
“Falamos da importância de ser aprendiz e a chance de termos uma experiência no mercado de trabalho. Explicamos o que a lei diz sobre o Aprendiz colocando também em evidência que as empresas hoje têm por obrigação ter uma cota destinada ao aprendizado” explicou o Aprendiz da Nestlé, Allison Aguiar.
Para Sheyla Barros e Maria Eduarda, aprendizes da Nestlé, a palestra foi produtiva e mais um aprendizado adquirido. “A palestra foi excelente, foram os aprendizes que organizaram todo o processo da mesma, e isso facilitou muito no entendimento dos jovens da escola”, disse Sheyla. “Foi muito produtiva e conseguimos que os alunos participassem e interagissem conosco. Foi uma ótima experiência”, completou Maria Eduarda.
Projetos Sociais - Duas turmas de aprendizes, com jovens da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Serpro, Vivo, Projetec, Enorsul, Copergás, SGS do Brasil e Universo, orientados pela educadora Manuela Dias desenvolveram projetos socais com os temas “Caos na Saúde”, “Insegurança nos Bairros”, “Saneamento Básico”, “Inclusão Digital” e “Direitos humanos”.
De acordo com a educadora, Manuela Dias, com o trabalho, os aprendizes ressaltaram a importância dos projetos sociais nas comunidades e a forma como se muda um ambiente depois que se começa um trabalho social, seja ele de qualquer natureza.
“É o que chamamos de plantar a semente, mostrar as pessoas que elas são capazes de melhorar o mundo em que vivem, mostrar a capacidade de cada um, abrir novos caminhos, fazê-las entender que as coisas são transformadas para melhor, com trabalho sério, dedicação e valorização das qualidades de cada um. A magia dos projetos sociais está justamente aí”, explicou Manuela.
Segundo Manuela, a economia tem mudado constantemente e a cada dia aumenta a produção de bens e geração de empregos. “Os projetos sociais não cuidarão de colocar todas as pessoas carentes ocupando postos de trabalho, mas mudarão a visão dessas pessoas, mostrando a elas que são capazes de melhorar de vida”, completou.
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